A proteômica é uma das tecnologias de ponta da chamada era pós-genômica e o Estado do Rio de Janeiro conta hoje com a única Rede no país, sendo pioneiro tanto na capacidade física em equipamentos quanto em recursos humanos. Neste sentido, a Rede Proteômica do Estado do Rio de Janeiro foi criada pelo então Secretário de Ciência e Tecnologia, em 2001. Originalmente foi constituída por 5 unidades/laboratórios, sendo 3 (três)  da UFRJ, 1 (um) da Fiocruz e 1 (um) da UENF, tendo como tema central, em parceria com a Embrapa, o proteoma da bactéria incorporadora de N na cana de açúcar, a Gluconacetobacter diazotroficus. Somente em 2006, depois de um rígido processo de seleção, a Rede Proteômica do RJ foi ampliada sendo incorporadas mais três unidades , uma do INCA, uma da UFRJ e uma da UERJ. Assim composta, a Rede Proteomica do RJ conta ainda como parceiros importantes como a Embrapa, a PUC-RJ  e a unidade de Ressonância Nuclear Magnética da UFRJ.
   
   Cada Unidade da Rede Proteômica possui um coordenador que integra o Comitê Coordenador da Rede que elege um Coordenador Geral, com mandato de dois anos.  Temos a satisfação de comunicar a comunidade acadêmica da UERJ que a vice-Diretora do IBRAG, Profa. Leila M. Lopes Bezerra, coordenadora da Unidade Proteômica da UERJ  foi eleita por unanimidade do Comitê Coordenador como a nova Coordenadora Geral da Rede Proteômica do RJ, com mandato a partir de maio de 2011.
 Os ex-coordenadores da Rede Proteomica do Rio de Janeiro entre 2001 e 2011 foram: o Dr. Paulo Bisch do Instituto de Biofísica da UFRJ, o Dr. Gilberto Domont do Instituto de Química da URFJ e editor da Journal of Proteomics Research, o Dr. Jonas Perales da FIOCRUZ e a Dra. Lina Zingali do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ.
   
   Um dos desafios da Rede para o próximo biênio, uma vez que hoje a Rede conta com vários equipamentos e espectrômetros de massa de última geração na UFRJ, na UERJ, na FIOCRUZ e no INCA, será a implantação de novas técnicas e abordagens biotecnológicas. Neste sentido, a Unidade Proteômica da UERJ foi pioneira ao ser convidada a integrar uma recém-criada Rede Ibero-Americana de Proteômica (REPRO) que tem como foco o estudo de Enfermidades Infecciosas, sendo liderada pelo Instituto Pasteur de Montevideo e envolvendo grupos de 7 (sete) países: Uruguai, Espanha, Brasil, Argentina, Chile, Cuba e Venezuela.  A proposta da REPRO, com recursos do CYTED, é oferecer cursos itinerantes nas Unidades dos países membros para alunos e pesquisadores de toda a America Latina.