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- Categoria: Notícias
- Última atualização: 27 Outubro 2015
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Elena Mandarim

O Museu de Anatomia Humana e Patológica é o primeiro museu de ciências da região serrana. Aberto à visitação desde agosto de 2010, já recebeu mais de quatro mil espectadores entre estudantes e turistas. "Um dos grupos-alvo são alunos do ensino fundamental e médio, uma vez que uma das finalidades da exposição é educar. Já recebemos visitas de escolas do Rio de Janeiro, como os colégios São José e Santo Inácio, e de 98 escolas da região serrana. Em abril, inclusive, está agendada a visita de uma turma de nutrição da Universidade Federal de Juiz de Fora", comenta Passos.
O pesquisador afirma que o museu também é voltado ao público leigo, que tem curiosidade em saber como é o corpo humano e seu funcionamento. "É bom tanto para estudantes compreenderem o que estão estudando em sala de aula quanto para a sociedade em geral", acredita Passos.
Sob supervisão dos professores, estudantes e técnicos dos departamentos de anatomia humana e anatomia patológica são responsáveis por preparar as peças selecionadas para a exposição. Dois artistas plásticos trabalharam na arrumação da mostra, que foi separada em seis seções: Sistema Reprodutor; Sistema Digestivo; Sistema Circulatório, Cardíaco e Nervoso; Sistema Locomotor; Diagnósticos; e Sentidos e Tecnologia.

Mais do que mostrar peças anatômicas, o pesquisador enfatiza a preocupação que tiveram em comparar a anatomia humana normal com a patológica. "A ideia é mostrar ao público como algumas doenças comprometem os órgãos do corpo. Por exemplo, como o diabetes afeta o pâncreas, como o enfisema deixa o pulmão ou ainda como a pressão alta prejudica o coração e as artérias. Esse conteúdo, inclusive, pode ajudar durante as campanhas de preservação da saúde", aposta o médico.
Atualmente, o Museu de Anatomia Humana e Patológica funciona no Centro Cultural da Faculdade de Medicina, mas essa estrutura ainda não é definitiva. "A nossa intenção é obter recursos para fixá-lo em um prédio próprio da nossa faculdade", diz. Ele adianta que há outro projeto para montar uma exposição itinerante, que percorra cidades do estado do Rio de Janeiro e, quem sabe, do Brasil.
Para Passos, o novo museu é mais uma atração turística para Petrópolis, já famosa por seu acervo cultural. "Manter o diálogo entre o conhecimento desenvolvido na instituição e a população é uma ótima ferramenta para massificar a ciência e a tecnologia." A atual exposição está aberta à visitação de segunda a sexta, das 9h às 20h, e sábado, das 9h às 13h. As escolas podem agendar visitas guiadas e orientadas por um professor ou monitor de anatomia. O museu fica no Centro Cultural FASE/ Faculdade de Medicina de Petrópolis (Casa Hercílio Esteves – Av. Barão do Rio Branco, 1.003 – Centro de Petrópolis). Telefone de contato: (24) 2244-6464.
Fonte: FAPERJ