Pesquisadores do IBRAG - UERJ (Helena Bergallo,Carlos Frederico Duarte da Rocha, Maria Alice S. Alves, Monique Van Sluys) e outros pesquisadores do Instituto Biomas em parceria com a Embrapa, CEPERJ e Instituto BioAtlântica lançarão o livro “Estratégias e ações de conservação da biodiversidade no Estado do Rio de Janeiro” no dia 27 de maio às 11:00 hs, no Espaço Tom Jobim no Jardim Botânico. O livro é o resultado de quatro anos de intenso trabalho da equipe e tem como propósito contribuir para reverter o quadro de degradação da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro, de forma a preservar sua valiosa biodiversidade. Mais do que formular estratégias para conservação com apenas elementos da fauna e flora, a análise do cenário atual e o encaminhamento de propostas foram realizados com base em uma abordagem integrada e sistêmica das dimensões biológica, econômica, social, ambiental e político-institucional. A análise dos dados considerou o modelo Pressão-Estado-Resposta que se baseia em um conceito de causalidade: as atividades humanas exercem pressão sobre o ambiente, alterando sua qualidade e a quantidade de recursos naturais, ou seja, alterando seu estado. A sociedade responde a essas mudanças mediante políticas ambientais, econômicas ou setoriais (a resposta da sociedade).
 
   As estratégias e ações para a conservação da biodiversidade tomaram como base um recorte regional considerando as novas dinâmicas do Estado e as especificidades de cada região. Sua elaboração envolveu mais de 100 pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento de múltiplas instituições. Pretende-se com os resultados, fornecer informações e propostas de ação para subsidiar as políticas para a conservação, a disseminação das informações e o suporte para o planejamento do uso da terra e a proteção dos remanescentes florestais e da biodiversidade do Estado do Rio de Janeiro.  As estratégias selecionadas visam o fortalecimento do sistema de Unidades de Conservação, a gestão da paisagem, a melhoria da qualidade de vida e geração de renda, a educação, o aumento da percepção ambiental, o envolvimento da sociedade civil e o fortalecimento da governança local, a ampliação do conhecimento existente sobre o ambiente e seus processos e a efetividade da fiscalização.